Notícia | Início da Mostra Mulheres no Cinema do Leste Europeu no Cinesesc

A mostra se inicia hoje, 25/06, e ocorre até 02/07. Serão exibidos 23 filmes dirigidos por 16 cineastas de 10 países do leste europeu.

Ela conta com uma convidada especial, a diretora polonesa Hanna Polak, que apresenta As Crianças de Leningraski w Algo Melhor Por Vir, além de participar em debate com público. Outras cineastas presentes nas obras são Ildikó Enyedi, Jasmila Zbanic, Kira Muratova, Márta Mészáros, Wanda Jakubowska, Vëra Chytilová.

As sessões acontecerão no CineSesc, com custo de R$10, e com alguns filmes disponíveis no Sesc Digital gratuitamente.

Segue a programação dia-a-dia da Mostra.

Dia 25 de junho (quarta) – Abertura

20h – Meu século XX (Az én XX. Századom)
Direção: Ildikó Enyedi
Drama. Hungria, DDR, Cuba. 1989. 102 min
Versão original em húngaro com legendas em português
Classificação: 12 anos
O filme começa em 1980, com o nascimento de duas irmãs gêmeas, filhas nascidas no interior da Hungria. Tornando-se órfãs muito cedo, as garotas são forçadas a vender fósforos nas ruas até que ambas são adotadas por duas famílias distintas. No início do século XX, após terem perdido o contato uma com a outra, as gêmeas crescidas tomam diferentes compartimentos do Expresso do Oriente. Uma das garotas tornou-se a paparicada amante de um homem abastado enquanto a outra é agora uma feminista anarquista. Meu Século XX nos apresenta uma narrativa visual alegórica a respeito do status da mulher na era moderna.

Dia 26 de junho (quinta)

15h – Algo diferente (O něčem jiném)
Direção: Věra Chytilová
Drama. Tchecoslováquia. 1963. 85 min
Versão original em tcheco com legendas em português
Classificação: 12 anos
Věra Chytilová escreveu e dirigiu esta história em duas partes: a primeira narra o treinamento rigoroso da campeã olímpica Eva Bosakova. A ginasta sonha com a aposentadoria, enquanto participa de um treinamento extenuante, desenvolvido apenas para atletas de primeira classe. A segunda parte retrata a história de uma dona de casa, ignorada e desprezada pelo marido. Combinando os gêneros do documentário e da ficção, o primeiro longa-metragem de Věra Chytilová foi vencedor do Grande Prêmio no Festival de Cinema de Mannheim.

17h_ O dia é mais longo do que a noite (Den dlinee notchi)
Direção: Lana Gogoberidze
Drama. URSS. 1983. 138 min
Versão original em georgiano com legendas em português
Classificação: 12 anosEva, de oitenta anos, mora com o neto em uma aldeia montanhosa da Geórgia. Ela se lembra bem do passado, quando os moradores não deixavam voluntariamente aquela terra. No entanto, após a Revolução, ninguém regressou. A mãe do menino volta à aldeia, disposta a levar o filho para a cidade. Mas ele permanece com a avó, que acredita que a terra de seus ancestrais renascerá…

20h_ Diário para os meus filhos (Napló gyermekeimnek)
Direção: Márta Mészáros
Drama. Hungria. 1982. 107 min
Versão original em húngaro com legendas em português
Classificação: 12 anosDiários devem auxiliar na construção de certa ordem na memória. Na Trilogia do diário, flashbacks se misturam a imagens de arquivo como símbolos não apenas de instabilidade, mas também da insegurança e desconfiança universais que ofuscam qualquer interação. Em 1947, a órfã Juli ainda é uma adolescente que busca reconciliar as peças do quebra-cabeça de sua memória com os eventos que se desenrolam ao seu redor. Rebelde e cautelosa, ela não se contenta com simples explicações. Diário para os meus filhos é o primeiro capítulo da trilogia autobiográfica de Márta Mészáros, na qual a diretora confronta seu passado no cenário dos anos pós-guerra para compartilhar uma visão pessoal da história.

27 de junho (sexta)

15h – A despedida (Proschanie)
Direção: Larisa Shepitko
Drama. URSS. 1981. 128 min
Versão original em russo com legendas em português
Classificação: 12 anos
Para construir uma nova estação hidrelétrica, a ilha de Matera deve ser inundada. Alguns habitantes, forçados a evacuar o vilarejo da ilha, preparam-se para deixar seus lares. Uma mãe liga para os filhos. Cada um, à sua maneira, se despede de seus lugares de origem… Baseado no romance Adeus a Matera, do escritor russo Valentin Rasputin, o filme ficou inacabado devido à morte abrupta da diretora, tendo sido finalizado por seu marido, o cineasta Elem Klimov.

17h30 – Nove meses (Kilenc hónap)
Direção: Márta Mészáros
Drama. Hungria. 1976. 97 min
Versão original em húngaro com legendas em português
Classificação: 12 anos
No mesmo dia em que Juli se muda para a cidade grande, em busca de um emprego em uma fábrica, János a pede em casamento. A comunicação entre o casal, entretanto, mostra-se difícil desde o início. János não consegue aceitar em seu coração o desejo de Juli por independência. Através de imagens cruas, o filme retrata a determinação de Juli com todas as suas consequências: sozinha, ela decide ter o bebê. Nove meses foi vencedor do Prêmio Fipresci do Festival de Cannes, em 1977.
Sessão seguida de conversa sobre o cinema feito por mulheres no Leste Europeu e sobre os aspectos documentais e ficcionais na obra das cineastas apresentadas na mostra. Com a presença de Carla Maia, Maria Shellard, Hanna Polak e Maria Vragova. Mediação: Luiz Gustavo Carvalho.

20h30- Duas mulheres (Ők ketten)
Direção: Márta Mészáros
Drama. Hungria. 1977. 94 min
Versão original em húngaro com legendas em português
Classificação: 14 anos
Em busca de um lugar seguro para morar após ser perseguida pelo marido, um homem depressivo e violento, Juli se hospeda em um abrigo para mulheres administrado por Mari. Com sua sensibilidade característica, Márta Mészáros traça o vínculo protetor e complexo que se cria entre as duas mulheres, as quais, embora em fases diferentes da vida, lidam com as mesmas questões de liberdade e autonomia enquanto reconstroem seus caminhos pedregosos em direção à independência. Um olhar multifacetado sobre a solidariedade feminina.

Dia 28 de junho (sábado)

15h – Um pequeno segredo noturno (Odin malenki notchnoi sekret)
Direção: Natália Meshanínova
Drama. Rússia. 2023. 90 min
Versão original em russo com legendas em português
Classificação: 18 anos
À primeira vista, Mira, uma menina de quatorze anos, tem uma vida boa: uma mãe, um padrasto, uma irmãzinha, um gato e uma árvore de Natal com presentes. Tem também uma amiga, com a qual até mesmo comemora o Ano Novo. Mas há algo mais. Um pequeno segredo noturno.

17h – Diário para os meus amores (Napló szerelmeimnek)
Direção: Márta Mészáros
Drama. Hungria. 1987. 141 min
Versão original em húngaro com legendas em português
Classificação: 12 anos“Para mim, o cinema é, ao mesmo tempo, sonho e realidade”, reflete Juli em um momento da segunda parte da Trilogia do diário. A jovem quer fazer documentários, mostrar a vida real das pessoas. Contudo, seu primeiro filme infelizmente não segue a linha do partido comunista húngaro. Diário para os meus amores gira em torno de reflexões sobre o que é realidade, verdade e “vida real”, sobre o que deve e o que pode existir. Filmagens de filmes, associações autobiográficas e ficção são pontos de referência alternativos para o universo criativo de Márta Mészáros, aspectos de uma abordagem que corroboram sua relevância como diretora e cronista de seu tempo. O filme ganhou o Urso de Prata na Berlinale, em 1987.

20h – Sem amor (Bez miłośc)
Direção: Barbara Sass
Drama. Polônia. 1980. 99 min
Versão original em polonês com legendas em português
Classificação: 12 anos
Ewa é uma fotojornalista obstinada, que luta por uma promoção na redação onde trabalha. Durante uma de suas reportagens noturnas, ela faz uma foto chocante de uma jovem em um hotel de trabalhadores. Ela se aproxima da jovem e elas se tornam amigas, até que a matéria com a foto é publicada.

Dia 29 de junho (domingo)

17h30 – Diário para o meu pai e minha mãe (Napló apámnak, anyámnak)
Direção: Márta Mészáros
Drama. Hungria. 1990. 119 min
Versão original em húngaro com legendas em português
Classificação: 12 anosEm outubro de 1956, uma revolta popular contra a repressão soviética está se formando em Budapeste — a estátua de Stalin é decapitada e, por um breve momento, um novo futuro parece possível. Juli retorna a Moscou, onde soube da reabilitação de seu pai, mas também de sua morte. Tomada pela raiva e pelo sofrimento, ela reencontra seu passado. Fotografias e gravações de filmes sombrios parecem-lhe uma ajuda para compreender a extensão da catástrofe em curso à sua volta. A última da Trilogia do diário transita habilmente entre história, ficção e autobiografia na busca pela verdade, demonstrando a possibilidade de uma abordagem perspectivista no registro da história.

20h_ Síndrome astênica (Astenícheski sindrom)
Direção: Kira Muratova
Comédia/Drama. URSS. 1989. 153 min
Versão original em russo com subtítulos em português
Classificação: 14 anos
Após a morte do marido, Natacha agride as pessoas na rua e no hospital em que trabalha, até se consumir na loucura e na raiva. A agonia dura uma hora, mas as luzes do cinema se acendem, e todos percebem que tratava-se apenas um filme. O diretor tenta iniciar uma discussão com a plateia, mas todos vão embora com a exceção de Nikolai, um deprimido professor de inglês que sofre de narcolepsia. Em Síndrome astênica, último filme soviético e primeiro filme pós-soviético, a diretora usa a síndrome médica que dá título ao filme como uma metáfora para retratar a sociedade soviética em seus últimos anos.

Dia 30 de junho (segunda)

14h30 – Essa não sou eu (Eto ne ia)
Direção: Maria Saakian
Drama. Rússia/Armênia. 2012. 102 min
Versão original em russo com legendas em português
Classificação: 12 anosUm retrato de duas gerações de mulheres. Uma, diretora de um coral de prestígio internacional. A outra, sua filha, uma adolescente perdida entre a solidão e a tecnologia. Indiferentes a seus próprios sentimentos, a distância entre ambas as leva a arriscar suas vidas sem medir as consequências.

16h30_ Em segredo (Grbavica)
Direção: Jasmila Zbanic
Drama. Bósnia e Herzegovina, Alemanha, Áustria, Croácia. 2006. 90 min
Versão original em bósnio com legendas em português
Classificação: 14 anos
Em segredo é um poderoso filme que narra a vida de uma mãe solteira e sua filha adolescente, que acredita que seu pai é um herói de guerra desaparecido durante o conflito dos Balcãs. Em Sarajevo, mãe e filha entram em conflito quando, para participar de uma excursão escolar, elas precisam apresentar um documento do pai. A mãe então precisa decidir se revela à filha a verdade sobre seu passado.

18h30 _ Sapatos rasgados (Rvanie bachmaki)
Direção: Margarita Barskaia
Drama. URSS. 1933. 85 min
Versão original em russo com legendas em português
Classificação: livre
Bubby, filho de um desempregado, alimenta toda a família com os centavos miseráveis que ganha vendendo o que encontra no lixo. Cada manhã, vai ao “trabalho” calçando os enormes sapatos rasgados de seu irmão mais velho, um estudante, até o dia em que se depara com as manifestações e tensões entre trabalhadores e patrões na cidade onde mora. Passado no início dos anos 1930, Sapatos rasgados narra a vida dos filhos de trabalhadores alemães nos anos que antecederam ao fascismo.

20h30_ Ryna
Direção: Ruxandra Zenide
Drama. Romênia / Suíça. 2005. 93 min
Versão original em francês e romeno com legendas em português
Classificação: 14 anos Apesar de ter sido criada como um menino, apenas porque seu pai autoritário desejava um filho, uma adolescente romena de 16 anos tenta trilhar seu próprio caminho no mundo. Com vários pretendentes em vista, ela decide desafiar seu pai, colocando um vestido para ir a uma festa na cidade vizinha, o que dá início a um ciclo de eventos que mudará seu destino e o de sua família.

Dia 1 de julho (Terça)

14h30 _ Asas (Krilya)
Direção: Larisa Shepitko
Drama. URSS. 1966. 86 min
Versão original em russo com legendas em português
Classificação: 12 anos
A guerra terminou há muito tempo, porém, para Nadejda Petrukhina, uma ex-aviadora, apenas esses momentos possuíram um verdadeiro significado. Incapaz de reconstruir qualquer relação com a realidade ou com a própria filha, ela não consegue se adaptar à vida pacífica e comum. Seu desejo de voar não se apaga…

16h30_ Um encontro roubado (Varastatud kohtumine)
Direção: Leida Laius
Drama. Estônia. 1989. 97 min
Versão original em estoniano com legendas em português
Classificação: 12 anos
Recém libertada de uma prisão na Rússia, Valentina volta a Estônia em busca de seu filho Jüri, que havia sido dado para adoção anos atrás. Com a convicção de que o reencontro será benéfico para ambos, Valentina procura seu filho por todos os lados, até encontrá-lo em Tartu, onde o menino crescia em uma família rica. A reconciliação, contudo, acaba sendo mais desafiadora do que ela esperava.

18h30 _ Algo melhor por vir (Something better to come)
Direção: Hanna Polak
Documentário. 2014. Rússia. 98 min
Versão original em inglês e russo com legendas em português
Classificação: livre
Iulia tem um sonho: ter uma vida normal. Durante 14 anos, a diretora Hanna Polak acompanha a vida de Iulia no território proibido da Svalka, um lixão localizado a apenas 20 quilômetros do Kremlin, na Rússia de Vladimir Putin. Vencedor de 23 prêmios internacionais, entre os quais destacam-se o prêmio do Festival de Cinema de Trieste, do Art DocFest Moscou, do Documenta Madrid e do DocFest de Munique, Algo melhor por vir é uma história universal de esperança e coragem, onde a protagonista decide mudar seu destino com as próprias mãos.
Sessão comentada com a presença da diretora Hanna Polak. Mediação: Maria Vragova e Luiz Gustavo Carvalho.

18h30 _ As crianças de Leningradski (Deti s Leningradskogo)
Direção: Hanna Polak
Documentário. Polônia, 2005, 35 min (curta)
Versão original em russo com legendas em português.
Classificação: 14 anos
Micha conta como seu pai não o aceitou como filho e o levou para um orfanato aos dois anos de idade. Roma, de 12 anos, esfaqueou o pai duas vezes no estômago porque era batido pelos pais alcoólatras, e Iulia, de 14 anos, saiu de casa após ter sido violada aos onze anos e presenciado como a mãe, dependente química, aceitou dinheiro ao invés de ir à polícia. Indicado ao Oscar na categoria Melhor curta-metragem documental, As crianças de Leningradski, primeiro documentário da cineasta polonesa Hanna Polak, descreve a realidade atroz de crianças que vivem em cantos escuros e dormem nos bancos da estação Leningradski, no centro de Moscou.
Sessão comentada com a presença da diretora Hanna Polak. Mediação: Maria Vragova e Luiz Gustavo Carvalho.

Dia 2 de julho (quarta)

14h30 _ A última etapa (Ostatni etapa)
Direção: Wanda Jakubowska.
Drama. Polônia. 1948. 90 min
Versão original em polonês com legendas em português
Classificação: 12 anos
A última etapa retrata as experiências da renomada diretora polonesa e sobrevivente do Holocausto no campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. O filme foi um dos primeiros esforços cinematográficos realizados na tentativa de descrever o Holocausto e é considerado um dos principais registros audiovisuais sobre este sombrio capítulo da história do século XX.

16h30 _ Farol (Mayak)
Direção: Maria Saakian
Drama. Rússia, Arménia, Holanda. 2006. 98 min
Versão original em russo com legendas em português
Classificação: 12 anos
Lena, que fora procurar sua felicidade em Moscou, regressa à sua cidade natal no norte da Armênia. Com o início da guerra, ela tenta resgatar seus avós, mas, ao chegar à casa deles, percebe que essa não é uma saída em meio ao conflito. Hospedada na casa de Kasiana, sua tia idosa, seu destino agora é encontrar a si própria nesta situação e aprender a conviver com a guerra.
Sessão seguida de conversa sobre os filmes que compõem a programação do último dia da mostra com a participação de Svetlana Ruseishvili, Hanna Polak e Maria Vragova. Mediação: Luiz Gustavo Carvalho.

20h _ Quando o relâmpago brilha sobre o mar (When lightning flashes over the sea)
Direção: Eva Neymann
Documentário. Alemanha, Ucrânia. 2025. 124 min
Versão original em russo, ucraniano e iídiche com legendas em português
Classificação: 12 anos
Operários deitam ao sol no telhado de uma catedral danificada e fumam enquanto contemplam o Mar Negro, um menino conduz-nos pelas ruas e pátios ensolarados de Odessa enquanto sonha com um bolo de aniversário e um emprego num cruzeiro. No entanto, as cenas da vida cotidiana são acompanhadas por uma sensação de inquietação, pois os buracos nas fachadas históricas, a ausência de familiares e a escuridão causada pelos apagões tornam a onipresença da guerra muito mais chocante do que os estrondos aparentemente distantes. As memórias, experiências e sonhos das pessoas incríveis, retratadas por Eva Neymann em sua longa e atenta expedição por Odessa, tornam-se um meio de sobrevivência e transformam a cidade portuária em um espaço poético repleto de humanidade resiliente.

Sesc Digital

  1. Um encontro roubado (Varastatud kohtumine)
    Disponível até 30.12.25
    Direção: Leida Laius
    Drama. Estônia. 1989. 97 min
    Classificação: 12 anos
    Recentemente libertada da prisão na Rússia, Valentina volta a Estônia em busca de seu filho Jüri, que havia sido dado para adoção anos atrás. Com a convicção de que o reencontro será benéfico para ambos, Valentina procura seu filho por todos os lados, até encontrá-lo em Tartu, onde o menino cresce em uma família rica. A reconciliação, contudo, acaba sendo mais desafiadora do que ela esperava.
  2. Algo melhor por vir (Something better to come)
    Disponível até 30.12.25
    Direção: Hanna Polak
    Documentário. Rússia. 2014. 98 min
    Classificação: livre

Iulia tem um sonho: ter uma vida normal. Durante 14 anos, a diretora Hanna Polak acompanha a vida de Iulia no território proibido da Svalka, um lixão localizado a apenas 20 quilômetros do Kremlin, na Rússia de Vladimir Putin. Vencedor de 23 prêmios internacionais, entre os quais destacam-se o prêmio do Festival de Cinema de Trieste, do Art DocFest Moscou, do Documenta Madrid e do DocFest de Munique, Algo melhor por vir é uma história universal de esperança e coragem, onde a protagonista decide mudar o seu destino com as próprias mãos.

  1. As crianças de Leningradski (Deti s Leningradskogo)
    Disponível até 30.12.25
    Direção: Hanna Polak
    Documentário. Polônia. 2005. 35 min
    Classificação: 14 anos
    Misha conta como seu pai não o aceitou como filho e o levou para um orfanato aos dois anos de idade. Roma, de 12 anos, esfaqueou o pai duas vezes no estômago porque era batido pelos pais alcoólatras, e Yula, de 14 anos, saiu de casa após ter sido violada aos onze anos e visto como a mãe, dependente química, aceitou dinheiro ao invés de ir à polícia. Indicado ao Oscar, na categoria Melhor curta-metragem documental, As crianças de Leningradski, primeiro documentário da cineasta polonesa Hanna Polak, descreve a realidade atroz de crianças que vivem em cantos escuros e dormem nos bancos da estação Leningradski, no centro de Moscou.

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