Atypical é uma das séries que fica guardada em um lugar muito querido do meu coração. Desde o seu lançamento, eu amei acompanhar as histórias do garoto no espectro autista Sam e de toda a sua família, dos dramas da mãe que sofre a cada passo de independência dos filhos à irmã que nunca realmente se priorizou, mas ama profundamente o irmão.
Com a chegada da última temporada, todos eles já amadureceram e precisam lidar com novos e maiores problemas, como a saída de Sam da casa dos pais para morar com o amigo Zahid e Casey lidando com sua sexualidade ao mesmo tempo em que se esforça o máximo para correr bem e conseguir uma vaga na disputada UCLA.
É agridoce o momento em que narrativas se encerram, mas é gratificante uma série que consegue fazer isso tão bem. Com um ciclo suficientemente fechado para todos os personagens, a mensagem final que se passa é de como passar pelas adversidades da vida - e como ter pessoas especiais ao seu lado ajuda. É uma mensagem que se alastra por todas as temporadas, mas que nesta é dita em alto e bom tom, celebrando o fato de que na vida real normalmente nem tudo dá certo.
E nessa temporada, as personagens secundárias já presentes nas outras também ganham muito destaque. Zahid, por exemplo, tem uma grande trama que envolve a moradia com Sam, e Paige, sua namorada, tem um arco de crescimento gigantesco - e consegue roubar a cena toda vez que aparece. Mesmo o casal de pais Doug e Elza, que sempre trouxeram tramas mais distantes do público-alvo de jovens adultos da série, conseguem um destaque mais positivo.
Foi muito difícil conseguir me despedir de personagens tão adorados, mas é feliz poder pensar que a série se encerrou tão bem! Vocês também gostaram desse final?
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